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sábado, 10 de dezembro de 2011

Review - Batman Arkham City


Geralmente eu falo mal de filmes, e personagens de histórias em quadrinhos, mas dessa vez vou falar bem de alguma coisa.
Quem acha que os filmes do Batman do Nolan são bons, não sabe nada. Comprei o Batman Arkham City para Xbox 360 e isso sim daria uma fabuloso filme do Batman, infelizmente ele teria que ter 80 horas de duração, mas isso é o de menos, considerando que já tivemos que aturar 12 horas de hobbits caminhando, perto disso, 80 horas de Batman batendo em mendigos é aliviante.
Eu poderia falar das questões técnicas do jogo, gráficos, jogabilidade, etc... mas como eu não sou especialista nisso, e sou fã de quadrinhos, meu comentário focará apenas no quesito "Arkham City mostra para todo mundo o quanto o Batman é Foda".
Todos os grandes adversários do Homem-Morcego estão lá: Coringa, Duas-Caras, Pinguim, Mulher-Gato, Charada, Ra´s Al Gu. E vários outros de segundo escalão também: Bane, Mercenário, Chapeleiro Louco, Killer Croc, Hugo Strange, Homem Calendário, Máscara Negra e até Hush aparecem e desempenham papel importante no desenvolvimento do jogo. Os aliados do Morcegão estão lá também, Robin vem em um pacote com a edição que eu comprei, tenho ainda que baixá-lo, o Asa Noturna sai em outro DLC ainda esse ano, Alfred, Azrael, Oráculo e James Gordon aparecem como coadjuvantes e oferecem ajuda e dicas durante o jogo.
Eu virei ele com apenas 43% do jogo completo, faltando muita coisa para ver e fazer. Em 4 semanas eu cheguei a 53% do jogo, isso sem contar a campanha da Mulher-Gato, e não pretendo largar tão cedo. As missões paralelas são tão ou mais legais que a missão principal e desvendar os desafios do charada é muito massa. As melhores partes são as de derrotar os mendigos armados, que você acaba realmente se sentindo como o Batman, planejando e calculando as melhores formas de derrotá-los sem que eles descubram o que diabos está acontecendo. A AI é genial e os diálogos são um capítulo a parte. Eu quase me mijei de rir na primeira vez que tive que eliminar os adversários sem ser detectado, a medida que eles eram vencidos e descobriam os corpos inconscientes dos colegas, eles começaram a se desesperar e gritar "droga; vamos morrer; tamos fudidos; o Bátema vai comer o nosso cu; etc..." (alterações em alguns dos diálogos para fins de humor). A interpretação e as motivações dos personagens são primorosas, usando os mesmos dubladores das séries animadas (com destaque para o eterno Luke Skywalker, Mark Hamil, interpretando o Coringa) e roteiro do veterano Paul Dini (escritor da série animada do Batman e alguns quadrinhos), você se sente realmente imerso na história e ansioso pela próxima missão.
Em resumo, Arkham City faz o que nenhum filme do Batman já fez, ele entende o universo do Morcegão como sendo um universo fantástico, onde um homem pode vestir a cueca por cima da calça e sair voando, afastando-o da versão realista do Tim burton, da ultra-realista do Christopher Nolan e da versão País das Maravilhas LSD homossexual de Joel Schumacher, e nos trás o Batman que eu aprecio tanto ler em movimento, deslizando pelas ruas e telhados da cidade Arkham como eu sempre imaginei que seria.

P.S. - esse ano eu só ganhei coisas relacionadas ao Batman (o Arkham City, Um boné do Batman, A volta do Cavaleiro das Trevas do Frank Miller, camiseta, etc...), e isso tem sido muito legal, eu sei que aparentemente eu teria alguma desavença com o personagem, se levarmos em conta, por exemplo, o texto que eu escrevi falando que ele é uma ameaça pública, mas todo mundo sabe que eu adoraria ser um bilionário que bate em mendigos... quem não gostaria?